“Vivemos mais um golpe de estado”, diz líder dos Partigianos

O último final de semana (14 e 15) foi marcado por protestos e manifestações artísticas dentro do acampamento Lula Livre, em frente à Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula está preso. Os Partigianos fizeram uma tarde de puro rock com músicas de protestos, em uma linguagem direta como o bom rock e suas variantes devem ser.

Vlad Urban falou com o Sinners sobre a experiência e o momento que vivemos no país.

Sinners – Como foi a experiência de tocar no acampamento, houve a interação que vocês imaginavam?

A experiência foi muito legal e teve uma interação muito bacana com o pessoal que estava lá. São músicas histórias que fazem parte do nosso repertório então muita gente cantou junto e isso realmente foi muito bacana.

Sinners – Como vocês da banda avaliam este momento político que vivemos?

Vivemos mais um golpe de estado, como foi contra o Jango em 64, quando forças populares começam a tomar parte em algumas decisões do país a elite entreguista vai lá e dá o golpe. E os motivos são sempre o mesmo, o perigo do Comunismo ou a corrupção, que nunca é comprovada. A ascensão desse populismo de direita faz parte também, o roteiro e até alguns personagens são os mesmos. Importante uma união, uma frente democrática e progressista se posicionar antes que seja tarde.

Sinners – Vivemos uma era de total individualismo, onde o coletivo perde espaço?

Esse individualismo exacerbado é fruto de uma máquina de propaganda gigante. O coletivo tem espaço porque é o natural, quer dizer precisamos de ajuda dos outros para fazer as coisas, e é muito mais fácil. Difícil é lutar contra essa máquina de propaganda e a internet é uma grande ajuda.

A banda é formada por Pepeu  (baixo acústico), Gustavo (Acordeon), Dora Urban (vocal) e Vladimir Urban (vocal e violão), André (bateria e carron) e David (Guitarra).

 

 

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