Da redação com assessoria
A 24ª edição do festival curitibano Psycho Carnival, um dos eventos de Psychobilly mais conhecidos e respeitados do mundo, será realizado de 27 de fevereiro (quinta-feira) a 4 de março (terça-feira) no Jokers Pub e em outros cinco locais do underground curitibano.
A programação do evento também contará uma extensa programação paralela de shows, debates e o lançamento do livro “Psychobilly Is All Around – A História do Trio Os Catalépticos e um Mergulho na Cena Underground Curitibana”, escrito pelo jornalista Marcos Anubis, do site Cwb Live.
Esses eventos serão realizados nos bares Cão Véio Curitiba, 92 Graus, Lado B e Janaíno Vegan, além do Teatro Universitário de Curitiba (TUC), sempre com entrada gratuita.
Neste ano, o line-up do festival conta com mais de 40 bandas de nove países diferentes (Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Áustria, Espanha, Rússia, Holanda e Alemanha).
Ingressos
O primeiro lote de ingressos dos pacotes promocionais já está à venda na plataforma Bilheto (https://www.bilheto.com.br/
Valores:
Ingresso individual pista – quinta-feira 27/2 – R$ 30,00 + taxa administrativa.
Ingresso individual pista – sexta-feira 28/2 – R$ 130,00 + taxa administrativa.
Ingresso individual pista – sábado 1/3 – R$ 140,00 + taxa administrativa.
Ingresso individual pista – domingo 2/3 – R$ 180,00 + taxa administrativa.
Ingresso individual pista – segunda-feira 3/3 – R$ 180,00 + taxa administrativa.
Pacote 3 noites – R$ 400,00 + taxa administrativa (combo de três noites – sábado, domingo e segunda-feira).
Pacote 4 noites – R$ 470,00 + taxa administrativa (combo de quatro noites – sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira).
Uma amostra da cena underground mundial
A 24ª edição do Psycho Carnival é uma das mais abrangentes da história do festival, pois reúne mais de 40 atrações de nove países diferentes:
Alemanha – Mad Sin.
Espanha – 13 Bats e Cardiax.
Rússia – Messer Chups.
Argentina – Angry Zeta, El Zombie e Ghost Bastards.
Chile – Diablos Suicidas e Astrobilly.
Venezuela – Los Siniestros.
Holanda – Doctor Velvet.
Áustria – Cromulents.
Curitiba – Ovos Presley, Hillbilly Rawhide, Sick Sick Sinners, Krappulas, Cigarras, Magaivers, Dirty Quarantine, Mongo, Fish N’ Creepers, Rabo de Galo, Partigianos, Le Trutas, Pombo Sem Asa, Antivirus e Patada, além da banda Zabilly (Colombo, Região Metropolitana de Curitiba).
Brasil – Inocentes (São Paulo), Kães Vadius (São Paulo), The Mullet Monster Mafia (Piracicaba), Spitfire Demons (São Paulo), Agrotóxico (São Paulo), Red Lights Gang (São Paulo), Grinders (São Paulo), The Edwoods (São Paulo), The Brown Vampire Catz (Londrina), Wood Surfers (Londrina) e Las Mucuras (Manaus).
Programação paralela
Com a intenção de fazer com que toda a população curitibana tenha acesso ao festival, os organizadores também programaram diversos debates e shows gratuitos nos bares Cão Véio Curitiba, 92 Graus, Janaíno Vegan e Lado B, além do Teatro Universitário de Curitiba (TUC).
Entre as bandas que se apresentarão nesses locais estão Fish’n Creepers (Curitiba), Zabilly (Colombo), El Zombie (Argentina) e Doctor Velvet (Holanda).
Biografia do trio Os Catalépticos
Durante o evento, acontecerá o lançamento do livro “Psychobilly Is All Around – A História do Trio Os Catalépticos e Um Mergulho na Cena Underground Curitibana”.
Escrita pelo jornalista Marcos Anubis, do site Cwb Live, a biografia conta a história da banda paranaense que se tornou uma das mais importantes do Power Psychobilly em todo o mundo.
Além de reconstruir a trajetória dos Catalépticos, o livro também faz um grande resgate histórico de diversos locais importantes na cena cultural de Curitiba, entre eles o 92 Graus (o templo da música autoral curitibana) e o Lino’s Bar (berço dos movimentos Punk e Psychobilly em Curitiba).
O autor também narra o nascimento e crescimento das cenas Punk e Psychobilly em Curitiba e no Brasil.
Entre os entrevistados que ajudaram a construir a narrativa da biografia, estão Kim Nekroman (Nekromantix), Pip Hancox (Guana Batz), Luiz Thunderbird (ex-VJ da MTV), Helinho Pimentel (idealizador da mítica rádio Estação Primeira e um dos gestores do complexo da Pedreira Paulo Leminski), J.R. Ferreira (proprietário do bar 92 Graus), Rodrigão e Ferreira (integrantes da lendária banda curitibana Beijo AA Força) e Hulk (vocalista dos Kães Vadius).
O livro será lançado durante um bate-papo com a banda e o autor (a data e o local serão divulgados em breve).
“Psychobilly Is All Around – A História do Trio Os Catalépticos e Um Mergulho na Cena Underground Curitibana” será disponibilizado para compra na plataforma Amazon, em formato de e-book, e poderá ser adquirido durante o festival.
Instituto Todas Marias
A 24ª edição do Psycho Carnival, pelo terceiro ano consecutivo, também conta com a participação do Instituto Todas Marias, fundado em 2015 pela especialista em políticas para mulheres Goretti Bussolo.
A ONG, que já marca presença em 11 países e atua em 579 cidades no Brasil, sendo 109 no Paraná, atua no acolhimento e encaminhamento de vítimas de violência doméstica, principalmente de mulheres, crianças e pessoas LGBTQIA+.
Em 2023, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apontou que 258.941 mulheres brasileiras foram vítimas de violência, resultando em um aumento de 9,8% em relação a 2022.
Esses dados mostram o quanto é necessária a atuação de todos os setores da sociedade, inclusive do meio cultural, para que esse problema seja combatido.
Por isso, durante todos os dias do festival, uma representante da ONG estará presente no estande “Psycho Carnival e Todas Marias Contra o Assédio”, montado no segundo andar do Jokers, no bazar do evento.
No local, serão atendidas todas as pessoas que queiram algum tipo de orientação em relação ao assédio e às atitudes que podem ser tomadas contra essa prática desrespeitosa. “Trazer o assunto para discussão é a forma de ajudar a criar uma cultura de respeito, do combate à misoginia estrutural e do estigma que existe de que a cena Rock é lugar de assédio. É necessário diferenciar as coisas porque só é paquera quando houver o ‘sim’ de ambas as partes. Diferentemente disso, é assédio e isso precisa parar!”, complementa Bussolo.
